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Nosso jeito de construir conhecimento

Viajando com a Prefácio

Quando tudo dá errado, para que tudo dê certo

03/10/2017

Uma viagem a trabalho pode se transformar em uma aventura. Eu e Ana tínhamos uma reunião em Resende/RJ, no cliente CEIVAP, às 14h. Saímos de BH às 5h30, com tempo de folga, para irmos tranquilas. Mas teve de tudo!

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A BR 040 estava fechada em Santos Dumont. Acidente com carreta com carga tóxica. A via estava parada há mais de 13 horas e sem previsão de liberação. Tentamos passar por dentro da cidade para sair do local do acidente, mas não tinha como. No meio dessa tentativa, uma blitz. Fomos paradas. Ana apresentou a carteira de motorista e… Cadê o documento do carro!? Esqueceu em BH. O policial, muito simpático: Pode ir, mas vá com cuidado. Ufa!

Com a 040 fechada, o que fazer? O Waze nos mostrou outro caminho, pela Estrada Real, passando por Barbacena, Barroso, Tiradentes, São João del-Rei, Madre de Deus de Minas, São Vicente de Minas, Andrelândia, Arantina, Bom Jardim de Minas, Passa Vinte e Porto Real. Não tínhamos escolha. Apesar de ter que voltar muito e de não termos mais tranquilidade, afinal tínhamos horário, a reunião era muito importante.

Seguimos a orientação do aplicativo. Muito caminhão, estradas sem duplicação e acostamento. E, de repente, atropelamos um galão de diesel que caiu de um caminhão. No início achamos que tinha danificado o carro, pelo barulho, mas, ao pararmos, vimos que o galão ficou preso na roda. Demorou um pouco, mas consegui tirá-lo e fiquei com a mão puro diesel. “Vamos parar no posto para abastecer e você limpa a mão”, disse a Ana, toda gentil. E quem disse que tem posto nessa estrada!? Pior que as mãos sujas e o cheiro forte era o carro na reserva… Mas deu tudo certo! Achamos um posto, abastecemos, limpei minhas mãos e seguimos viagem.

Como diz a música interpretada pelo Pato Fu, “vai diminuindo a cidade, vai aumentando a simpatia”. Ficamos encantadas com algumas cidadezinhas, que nem sabíamos que existia. Descobrimos até a fábrica da Polenghi, em São Vicente de Minas. Minas realmente são muitas.

O caminho é lindo e cheio de curvas. Muitas mesmo, fechadas. Um ziguezague danado. Coitada de mim, a passageira. Não teve jeito passei mal, enjoei à beça! Mas fiquei bem, afinal, a aventura ainda estava na metade e ainda tínhamos nossa importante reunião. E, de repente, terra! Sim. Não bastassem as curvas acentuadas e a pista estreita, pegamos um bom pedaço de estrada de chão. Foi pouco e estava boa. Mas não estava previsto, a velocidade diminui e nosso tempo estava correndo.

Chegamos bem, cumprimos nosso papel no CEIVAP, saímos de lá com ótimos resultados. Ao final do dia, fomos para Penedo/RJ, onde jantamos (nossa primeira refeição do dia!). Hum… Estava delicioso. E passeamos um pouco. A cidade é turística e linda, com um cenário do Parque do Itatiaia em destaque. Compramos chocolate e fomos para a pousada onde, antes das 22h, apagamos de tão cansadas.

No dia seguinte, fizemos uma reunião no CEIVAP, novamente muito produtiva, e pegamos a estrada. Hora de voltar pra casa! Fomos pela BR 040. O caminho é mais curto e a maior parte do trajeto é duplicado. Achávamos que a aventura havia acabado, mas fomos surpreendidas  com mais uma situação inusitada: na divisa de Minas e Rio, no pedágio, muito policiamento armado, carros de polícia e apenas um guichê do pedágio em funcionamento. Todos estavam sendo analisados pelos policiais e achamos que algo havia acontecido. Ficamos com medo e doidas para sair dali.

A nossa curiosidade foi aumentando quando vimos que em todos os postos de gasolina e paradas da estrada havia policiamento, duas viaturas no mínimo. Precisávamos parar em um posto: era hora de abastecer novamente. Mas, como estávamos sem o documento do carro (Ana Luiza cabecinha de vento!), como entrar em postos com policiais!? E se pedissem os documentos!? Não teve jeito, em Juiz de Fora arriscamos e paramos em um posto. Cheio de polícia. De repente, ao chegar perto da entrada da lanchonete nos vimos cercadas por flamenguistas. Sim! Era dia da final da Copa do Brasil, Cruzeiro e Flamengo em BH.

Entendemos o policiamento na estrada. Após o lanche, abastecemos e fomos tirar nossa foto para ilustrar este post. Olha ao fundo os flamenguistas fazendo graça! Mal sabiam eles que somos cruzeirenses… Quem tirou nossa foto foi um flamenguista que se ofereceu gentilmente. Estava com o celular da Ana, que tem um adesivo do cruzeiro no verso. Sorte que não viram! Estávamos preocupadas de virar confusão.

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Quase chegando, já em Barbacena, fomos brindadas com a chuva. Como estamos precisando… A natureza e nós agradecemos! Fim. Viagem de aventura com a Prefácio: conhecemos um pouco mais de Minas, cumprimos nosso papel em Resende e enchemos de mais história divertida a nossa bagagem. Que venham outras!

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