É impressionante como às vezes nos condicionamos a um único caminho. Por exemplo, você conhece o céu que te abriga? Qual foi a última vez que teve uma curiosidade contemplativa?
Foi exatamente assim que nossa equipe de atendimento finalizou suas atividades de ontem: observando o mais longe possível, na sessão O céu de Belo Horizonte, realizado no planetário do Espaço do Conhecimento UFMG, localizado no Circuito Cultural da Praça da Liberdade.
Em seguida, a equipe partiu para a prática com a visita a exposição temporária Processaber.
Aviões de papel, caminhos de um labirinto, questionamentos com o teatro da verdade e uma breve discussão sobre questões subjetivas de como medir a felicidade.
Confira abaixo os depoimentos da equipe e inspire-se também!
Olhar para o céu à noite e sua grandiosidade. Tentar contar estrelas, formar imagens juntando seus pontos. Me sinto pequena diante da imensidão. Assim foi a experiência no Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG. As crianças, ansiosas, queriam perguntar, expor suas ideias. E elas viajaram no mundo da imaginação. Foram genuinamente criativas. O que ficou!? O aprendizado de que, mesmo na rotina, envolvida com os processos, com os prazos, buscando sempre o melhor atendimento e a qualidade no trabalho, é preciso voltar à infância, ser menos cética, ser mais inocente, mais criança.
Como não estamos na Terra do Nunca, é preciso enfrentar a vida adulta e buscar a nossa felicidade. E ela está nas pequenas coisas do dia a dia apresentadas na exposição Processaber: no avião de papel com design, mas que não voa já que me falta habilidade manual; nas medidas que são importantes para a minha felicidade (litros de qualidade nos relacionamentos, nano curtidas, quilômetros de família e amigos, horas de alegrias e conquistas…); e nas escolhas que fazemos na vida (que sim, é como se fosse um labirinto).
Débora Silva e Santana – Coordenadora de Comunicação
Qual é a medida?
Do universo infinito ao átomo: como medir? Como medir tamanho, distância, peso, células, astros, habilidades, fé ou felicidade? Como dosar abstrações do mundo em nossas atividades diárias? Se alguns de seus clientes têm como grandes trunfos características como armazenamento em nuvem e novas tecnologias para medição de energia, como trazer ao público essas informações, pouco tangíveis?
Ter contato com o abstrato e criar ligações com as mais diversas formas de mensuração foi, para mim, a atividade de destaque da visita ao Espaço do Conhecimento UFMG. Para entender o céu, o ser humano percebeu as constelações, talvez a primeira forma conhecida de orientação. Guardadas as proporções, hoje sinto que tenho que perceber constelações para orientar a mim mesmas diante de meus clientes, e meu público, em assuntos tão etéreos quanto as estrelas do firmamento.
Maíra Bueno – Assessoria de Imprensa e Produção de Conteúdo
Contemplar as estrelas sempre foi uma paixão. Essa paixão não virou profissão – não trabalho com astronomia. Hoje eu trabalho com sonhos e com expectativas das pessoas. Algumas estão anos luz do que eu compreendo. Mas com o apoio de uma máquina do tempo, criada pela minha imaginação e criatividade, eu me transporto (ou tento) para esse universo paralelo individual e trabalho com o que as pessoas desejam e precisam. Visitar o planetário foi incrível. Uma mistura de recordações, novas ideias e inspirações. Sair da rotina é ótimo e renova as energias.”
Luara Lima – Comunicação Interna ESAB
Desacelerar: às vezes é preciso.
Ir contra o fluxo, parar, observar, apreciar, respirar. Tudo isso, também é imprescindível para despertar e aguçar o melhor do nosso oficio: a criatividade. E como é bom quando ela da o ar de sua graça.
Criamos.
Tornamos o simples, majestoso.
O feio, bonito.
Damos forma ao inacabado.
Mudamos o que parece ser imutável.
Acredito que a ida ao Espaço do Conhecimento tenha despertado um lado contemplativo em cada uma de nós. O que fica de experiências como estas são os detalhes. Os mínimos detalhes. São eles, a nossa principal fonte de inspiração e que, diante dos passos largos e apressados do dia a dia, deixamos de notar.
Raíza Albernaz – Atendimento
Como identificar num céu repleto de constelações, o que realmente é relevante para aquele momento? Como escolher, no horizonte, o caminho que quero traçar? Como definir minhas metas e medir minhas conquistas mais relevantes? Foco, objetividade e valores. Foi a resposta a que cheguei numa tarde repleta de descobertas instigantes no Espaço do Conhecimento da UFMG. No planetário, consegui, enfim, visualizar o famoso Cruzeiro do Sul, rever as “Três Marias” da minha infância, entender de onde vieram os signos do Zodíaco, visualizar melhor o sistema planetário e seus movimentos. Tudo isso com foco. Como tomar decisões sobre o caminho a seguir? Mais uma vez, manter o foco e soma-lo aos meus valores pessoais, coletivos e profissionais para fazer escolhas mais assertivas e pertinentes ao meu atual momento. Tracei minha rota nas cabines e cheguei onde desejava. Próxima etapa! Ops! Aqueles aviõezinhos de papel que meu pai insistia em fazer e teimava em me convencer que voavam…neim! Vamos lá! Escolho o monomotor, que parece ser o mais simples para as minhas limitações com as habilidades manuais. É…até que não ficou tão mal, vamos ver se desta vez decola. ‘Genteim!’ Voou longe! Venci a competição?! Faça a escolha certa, respeite seus limites e confie no seu taco! O menos pode ser mais, mesmo! Agora, entenda seus valores e o que te traz felicidade. Fácil. Por fim, equacione foco, valores, objetividade, tome as decisões e mensure seus avanços. É preciso entender onde conseguimos chegar para definir novos objetivos, traçar novos caminhos no horizonte, absorvermos novos valores e conhecimentos, equilibrar o individual com o coletivo, decolar e conquistar. As velhas e inusitadas formas de mensurar de nossos antepassados podem não ser mais aplicáveis nos novos tempos. Mas, com certeza, continuam inspiradoras, pois mexem com nossas emoções e ativam nossa criatividade. Olha a calculadora do avô do meu marido aí! Não é que tenho em casa uma peça de museu? Taí! Emoção e criatividade devem fazer parte dessa equação.
Beatriz Debien – Coordenação de Assessoria de Imprensa, Publicações e Mídias Sociais
A visita ao Espaço do Conhecimento junto à equipe proporcionou novas experiências, reflexões acerca da vida, do cotidiano, dos planos, medidas e até de memórias e lembranças do passado. O planetário é incrível. Além de relaxar e fazer desligar um pouquinho da rotina e da correria do dia a dia, ficar ali olhando para o céu, estrelas e constelações, nos faz voltar à infância, ouvindo as explicações da guia, que nos faz sentir realmente estar vivendo a experiência de forma real. A imaginação vai a mil tornando o momento único. O labirinto estimula a competição de todos que querem chegar primeiro, para no final entender o que significa aquela saída por onde vc saiu. Alguns resultados inesperados. E o mais divertido, os aviõezinhos de papel! O intuito é fazer o melhor avião, para depois competir e ver qual voa mais longe. Uma competição que se tornou parceria. Dificuldades em confeccionar os aviões se tornaram ajudas e suporte dos meus novos colegas. Todos queriam ganhar e ir mais longe, mas o espírito de equipe não faltou e todos conseguiram! Alguns voaram mais longe e outros nem tanto, mas valeu a experiência de conhecer o museu e de me sentir parte da equipe, que mesmo em pouco tempo, já me acolheu muito bem!
Laura Lucas – Comunicação Interna Lhoist
Um olhar diferenciado
Em nossa vida, muitas vezes por força do hábito e pela correria deixamos de observar o nosso torno e não vemos mais a beleza, o inusitado ou o irreverente que aparece dia a dia em nossa rotina. Nós, como profissionais da comunicação, precisamos lutar dia a dia contra isso e tentar absorver de cada novo momento ou paisagem uma nova experiência, uma ideia inovadora ou aquele insight que vai solucionar a campanha que você tanta esperava.
Em nossa visita, mais do que vencer a luta contra o marasmo, conseguimos reunir diversas “bombas criativas” em um único momento. Trabalhamos em equipe, saímos do nosso lugar comum, contemplamos uma paisagem inspiradora e enriquecedora e vimos os diversos conceitos instigadores da exposição Processaber.
Como destaque pessoal da visita, ressalto a comparação entre o resultado da pesquisa do Índice de Felicidade comparada ao Índice de Desenvolvimento Humano que é apresentado na exposição. O nosso país, conhecido mundialmente pela alegria e receptividade do povo e por suas festas inesquecíveis, mostrou que realmente é feliz, mesmo que esteja na última posição entre os pais sul americanos apresentados.
Paula Ferreira – Atendimento
Essa foi uma grande oportunidade para que todas pudessem olhar para a área da comunicação aplicando o conceito Think outside the box de uma maneira leve e divertida. Esperamos que tenha gostado do texto tanto quanto gostamos da experiência. Certamente ela será refletida nos trabalhos diários da agência. Aproveite para deixar um comentário e volte sempre!