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XIX Encob: Quatro dias em Aracaju

16/11/2017

O Encob é o momento em que todos os representantes de comitês do Brasil se reúnem para avaliar e repensar a situação hídrica do país. Este ano, além das discussões e oficinas, foi realizada a eleição da nova coordenação do Fórum Nacional de CBHs.

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Essa foi a minha segunda cobertura do Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob). Ano passado tive a oportunidade de estar em Salvador/BA e, dessa vez, em Aracaju/SE, na 19º edição, realizada entre os dias 7 a 10 de novembro.

Minha cobertura foi voltada para a divulgação da participação dos conselheiros de CBHs afluentes da Bacia do Rio Doce. Em todos os dias do encontro produzi textos e fotos, além de posts para as redes sociais e conteúdo para o WhatsApp. O fato de ter me concentrado em divulgar as fotos em tempo real ajudou a propagar tanto os comitês como o nosso trabalho, já que, enquanto o evento transcorria, a maioria dos participantes compartilhava as notícias. E não trabalhei sozinha – contei com o apoio do Umberto Nunes, da Prefácio, e da Juliana Vilela, do IBIO, nas entrevistas e na revisão de textos. Sem eles não teria conseguido trabalhar com a agilidade e a qualidade que pretendíamos.

 Rio Doce

No encontro do ano passado, a Bacia do Rio Doce e as ações do CBH Doce ganharam destaque, em razão das consequências da contaminação provocada pelo rompimento da barragem de minério da Samarco, ocorrido em novembro de 2015. O Rio Doce já enfrentava o desmatamento e a poluição, como a maioria dos mananciais do Brasil; agora, porém, um inimigo ainda maior – o rejeito de minério – ameaça o futuro da Bacia.

Percebi que no encontro deste ano conselheiros de outros comitês chegavam ao estande do CBH-Doce preocupados e questionavam o que está sendo feito para minimizar os impactos da tragédia. Por isso, senti falta de ter na programação do Encob um momento para o CBH-Doce e os CBHs afluentes apresentarem os programas e os investimentos realizados com recursos da cobrança pelo uso da água para recuperação da bacia. Somos referência na elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico, por exemplo, e não foi possível apresentar essas atividades em âmbito nacional.

 Lampião e Maria Bonita

Fomos muito bem recebidos na terra onde Lampião e Maria Bonita passaram seus últimos dias de vida. O sotaque e o jeito acolhedor do povo sergipano não deixaram a desejar. Mesmo com a rotina corrida, no último dia do encontro consegui visitar o Museu da Gente Sergipana e a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, que ficam de frente para o local do encontro do rio Sergipe com o mar. No museu foi possível conhecer parte da história do casal de cangaceiros e observar de perto os quatro biomas do Estado, em uma experiência quase real criada por retroprojetores, além da culinária tipicamente sergipana.

Foi uma experiência enriquecedora participar do Encob. Conheci o trabalho de outras agências de bacia e representantes de outros CBHs. Além de ter tido contato com outras culturas, principalmente a nordestina, que me encanta, foi um momento de agregar experiências.

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