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A nova NR-1 e o papel estratégico da Comunicação Interna nas empresas

Comunicação estratégica como aliada no enfrentamento dos riscos psicossociais nas organizações

22/07/2025

 A primeira década dos anos 2020 começou marcada por transformações profundas em vários aspectos da sociedade: culturais, sociais, tecnológicas e mercadológicas. A pandemia da Covid-19 foi um divisor de águas, impactando não só a saúde global, mas também o jeito como nos relacionamos, trabalhamos e cuidamos do bem-estar mental. 

Hoje, redes sociais concentram a atenção das pessoas e o famoso “quem não é visto, não é lembrado” nunca foi tão real. Nesse cenário, as empresas passaram a ser cada vez mais cobradas em relação ao cuidado com seus colaboradores — especialmente no que diz respeito à saúde emocional. 

Para se ter ideia, em 2024, mais de 470 mil trabalhadores foram afastados do trabalho por questões relacionadas à saúde mental, como ansiedade e depressão. Um aumento de 68% em relação a 2023. É um alerta claro: estamos vivendo uma crise silenciosa — e é urgente agir. 

O que isso tem a ver com a nova NR-1? 

Em 2025, o Governo Federal atualizou a NR-1, norma que estabelece diretrizes sobre segurança e saúde no trabalho. Pela primeira vez, os riscos psicossociais passam a ser formalmente reconhecidos e se tornaram objeto de prevenção pelas empresas, ao lado dos já conhecidos riscos físicos, químicos, biológicos e de acidentes. 

Neste post, vamos explicar: 

  • As mudanças trazidas pela nova NR-1; 
  • Os principais desafios para sua implementação; 
  • E como a Comunicação Interna pode (e deve!) ser uma aliada estratégica nesse processo. 
  • Se quiser um mergulho mais aprofundado no tema, com dicas práticas e ferramentas para sua empresa, acesse o e-book completo clicando aqui. 

O que mudou na NR-1? 

A Norma Regulamentadora nº 1 é a base da legislação trabalhista quando o assunto é prevenção de acidentes e promoção da saúde no ambiente de trabalho. Em sua versão atualizada, a grande novidade é o reconhecimento oficial dos riscos psicossociais, como: 

  1. Estresse crônico; 
  2. Ambiente hostil; 
  3. Falta de apoio ao crescimento; 
  4. Exposição a assédio; 
  5. Jornadas exaustivas; 
  6. Baixa remuneração. 
  7. Esses fatores passam a ter o mesmo peso legal e estratégico que os riscos físicos e operacionais. 

Principais mudanças: 

  1. Reconhecimento dos riscos psicossociais 
  2. Relações interpessoais, clima organizacional e organização do trabalho entram no radar da segurança do trabalho. 
  3. Responsabilidade das empresas 
  4. Agora, é obrigatório documentar e mitigar riscos psicossociais com ações concretas. 
  5. Diretrizes claras de prevenção 
  6. A norma fornece orientações práticas para prevenir riscos de forma mais estratégica. 
  7. Participação ativa dos trabalhadores 
  8. É dever da empresa ouvir, informar e engajar os colaboradores sobre os riscos mapeados e o plano de ação. 

Desafios reais para as empresas 

A atualização da norma exige mais do que uma revisão de documentos: é preciso repensar a cultura interna. Entre os principais desafios, estão: 

Interpretação técnica das novas exigências; 

Falta de integração entre áreas (RH, Jurídico, Comunicação, SST, lideranças); 

Resistência cultural em reconhecer a saúde mental como parte da segurança; 

Baixo engajamento dos colaboradores; 

Dificuldade de mensuração de impacto em ações subjetivas. 

Comunicação Interna: peça-chave para a mudança 

Não há transformação sem comunicação. A Comunicação Interna é responsável por tornar as estratégias visíveis, compreensíveis e acessíveis para todos. Ela ajuda a: 

Traduzir conteúdos técnicos para a linguagem do dia a dia; 

Engajar a equipe com campanhas consistentes; 

Unificar a identidade visual de ações de saúde e bem-estar; 

Reforçar a cultura organizacional de cuidado. 

Comunicação que gera conexão 

Campanhas de saúde mental precisam respeitar o tom da empresa. Desde a linguagem até o canal escolhido, tudo deve refletir os valores da organização. Não basta informar — é preciso fazer sentido para quem recebe a mensagem. 

E não para por aí… 

A Comunicação Interna também pode atuar: 

Na organização dos benefícios existentes sob um guarda-chuva estratégico; 

Na promoção de ações de cuidado além do expediente (como campanhas sobre autocuidado e relações familiares); 

Na formação de lideranças comunicadoras, com base em práticas como a Comunicação Não Violenta (CNV). 

Liderança que cuida e comunica 

Líderes são os primeiros transmissores da cultura organizacional. Por isso, a Prefácio oferece treinamentos e workshops para formar lideranças conscientes, comunicadoras e atentas ao bem-estar da equipe. Com o apoio certo, líderes podem: 

  1. Identificar sinais de alerta; 
  2. Conduzir conversas difíceis com empatia; 
  3. Ser agentes ativos da saúde emocional do time. 

Comunicação que transforma 

A comunicação só gera impacto real quando está alinhada à cultura da empresa, fala a língua das pessoas e faz parte da estratégia do negócio. Quando bem-feita, ela ajuda a construir um ambiente em que o cuidado é vivido, percebido e valorizado. 

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