A Prefácio promove a troca de conhecimento com os seus colaboradores, mensalmente, através do evento que se chama Conhecimento Compartilhado. Em abril, falamos um pouco sobre as ferramentas de inclusão na comunicação.
Liderei o evento e trouxe como tema o debate sobre a inclusão de pessoas com deficiência na comunicação. Pessoas com deficiência são mais de 46 milhões apenas no Brasil, o que corresponde a pelo menos 24% da população, segundo o censo 2010.
Incluir não é uma tarefa fácil, porque pessoas com deficiência são invisibilizadas pela sociedade, em todas as esferas.
Mas, sim, a inclusão é importante e essencial. Pessoas com deficiência possuem os mesmos direitos que pessoas sem deficiência. São cidadãs. Precisam ter seus direitos respeitados.
Além disso, a habilidade de promover uma comunicação plural e multidirecional é uma atitude importante para os profissionais da comunicação, como destaca o Mapa da Profissão de Comunicação Interna 2022 adaptado pela ABERJE.
Afim de contribuir com esse debate e propagar esse senso de urgência para a mudança, separei algumas dicas e ferramentas que podem ser inseridas no dia a dia, no trabalho, para incluir a todos.
Confira:
Hand Talk
Hand Talk é uma ferramenta que oferece tradutores virtuais para a Língua Brasileira de Sinais, que é utilizada por surdos.
![Print da tela inicial do site www.handtalk.me. Mostra duas mãos unidas com o símbolo de inclusão no meio.](https://prefacio.com.br/wp-content/uploads/2022/05/image-2.png)
COLORBLIND
Esse site permite a inserção de um URL para simular uma visualização de imagens e layout da mesma forma que as pessoas com algum tipo de deficiência visual, como o daltonismo. É um ótimo recurso para checar se um site é ou não inclusivo.
![Ptint do site toptal.com que mostra a ferramenta colorblind comparando duas imagens: uma visualizada por pessoa típica e outra visualizada por pessoa daltônica. Uma forma de inclusão para pessoas daltônicas.](https://prefacio.com.br/wp-content/uploads/2022/05/image-3-1024x567.png)
CAPCUT
O Capcut é um aplicativo disponível para Android e iOS, que insere, de forma facilitada e automática, legendas para vídeos.
Assim, ele torna um trabalho que antes era lento e demorado em algo rápido e eficiente, para que a inclusão, por meio de legendas, seja uma realidade cada vez mais presente.
![Print do aplicativo CapCut. A tela mostra o vídeo de uma mulher de cabelos médios, pretos e óculos. E as possibilidades de edição do aplicativo. As legendas automáticas facilitam a inclusão.](https://prefacio.com.br/wp-content/uploads/2022/05/image.jpeg)
Textos alternativos
Outra alternativa para tonar sua comunicação mais inclusiva é a caixa de texto alternativo, presente no WordPress, Instagram, Facebook e LinkedIn.
Ao preencher essa pequena caixa com uma breve descrição do que a imagem representa, você está incluindo em sua comunicação pessoas que têm alguma deficiência visual.
![Print da tela de edição de imagens do WordPress que sinaliza as caixas destinadas aos textos alternativos, para promver a inclusão.](https://prefacio.com.br/wp-content/uploads/2022/05/1.jpg)
Os leitores de tela e ferramentas de audiodescrição poderão ler a imagem para essas pessoas e, assim, contribuir para que a compreensão daquele conteúdo seja completa.
![Print da tela de texto alternativo do Instagram. Tela preta com letras brancas.](https://prefacio.com.br/wp-content/uploads/2022/05/image-1.png)
Técnicas de SEO
Por fim, temos as técnicas de SEO e a construção de textos com orações mais curtas e palavras de fácil entendimento. Afinal, facilitar a compreensão e interpretação de um texto também é incluir.
Certamente, há outras formas e ferramentas para promover a inclusão, por isso, o interesse é a melhor das ferramentas.
Quando há interesse e disposição para ouvir as pessoas com deficiência a fim de compreender suas dores e necessidades, compreende-se o que deve ser feito para que os diretos de todos sejam garantidos.
E Você, conhece mais alguma ferramenta de inclusão que pode ser usada na comunicação? Contribua para esse debate, compartilhe sua dica nos comentários!
*As imagens utilizadas nesse artigo têm texto alternativo