O rompimento da Barragem de Fundão gerou uma crise no CBH-Doce que resultou na campanha O Doce não morreu. Buscou-se mobilização social, divulgação de informações sobre os comitês, estruturação/adaptação dos canais de comunicação, assessoria de imprensa ativa/reativa, alinhamento de discurso, preparação de porta-vozes e planejamento estratégico e produção de materiais da campanha.
Cronograma
5 de novembro de 2015
Reação imediata à crise
– Acionamento imediato da câmera técnica de comunicação para gestão da crise.
– Estruturação e adaptação dos canais de comunicação.
– Acionamento da imprensa com informações relevantes sobre a situação.
– Alinhamento do discurso (posicionamento) de recuperação
– Preparação dos porta-vozes
20 de novembro de 2015
Planejamento
– Planejamento estratégico da campanha O Doce não morreu.
20 de novembro de 2015
Alinhamento do discurso
– Definição do posicionamento do CBH-Doce e comitês afluentes com relação ao rompimento da barragem e aos trabalhos que os comitês já vinham desenvolvendo na bacia e seus desdobramentos.
Dezembro de 2015
Agenda 2016
– Agenda anual tendo a campanha como destaque o rompimento como assunto base para mostrar os problemas e a atuação dos comitês para a revitalização do Rio Doce.
Janeiro de 2016
Criação de identidade visual
– Criação de identidade visual e slogan da campanha.
Constante (Planejamento anual de assessoria de imprensa)
Atendimento à imprensa
– Atuação ativa e reativa diante da imprensa, munindo-a de informações de interesse público e sobre a atuação dos comitês.
Constante
Preparação dos porta-vozes
– Preparação constante e acompanhamento dos porta-vozes e conselheiros em entrevistas.
A partir de novembro de 2015
Estruturação e adaptação dos canais de comunicação
– Adequação dos canais de comunicação já estruturados (boletins eletrônicos, sites, revista anual e páginas no Facebook) para disseminação da campanha.
Produção de conteúdo segmentado
– Imprensa: press kit, artigos, releases, notas, comunicados, sugestões de entrevistas e pautas para imprensa local, regional e nacional.
– Canais próprios: site, Facebook, boletins, impressos.
– Conselheiros dos comitês: todas as informações enviadas para a imprensa e outros canais foram enviadas simultaneamente para os membros dos comitês através de comunicados e boletim eletrônico especial criados especificamente para essa finalidade. Periodicidade inicialmente diária e depois sempre que necessário.
– Grupo de e-mail e WhatsApp: A comunicação monitorou e participou ativamente de grupos criados após a tragédia com o objetivo de se comunicar diretamente com formadores de opinião de grande impacto. O e-mail foi criado e gerenciado pela própria Prefácio.
Formatação de mailing estratégico
– Reforço na atualização do mailing já existente para uso durante a crise e a campanha e futuramente.
– Alimentação diária das 11 páginas dos comitês no Facebook, com monitoramento e interação.
Clipping
– Clipagem diária.
Análise de imagem e reputação
– Análise em tempo real de impacto à imagem e reputação dos comitês no ambiente digital e resposta aos questionamentos.
Novembro de 2015 a janeiro de 2016
Fluxo de aprovação dos materiais produzidos pela comunicação
– Criação de fluxo de aprovação de conteúdos para dar agilidade na divulgação da informação e alimentação dos canais 24 horas por dia.
Novembro de 2015 a junho de 2016
Criação de um grupo de e-mail estratégico
– Criação de um grupo de e-mail estratégico, com membros dos comitês, do governo, das instituições de meio ambiente etc., para troca de informações oficiais e rápidas. O e-mail foi criado e gerenciado pela própria Prefácio.
Novembro de 2015 a dezembro de 2016
Participação em grupos de WhatsApp
– Monitoramento e participação ativa em grupos criados após o rompimento com o objetivo de comunicar diretamente com formadores de opinião de grande impacto.
Janeiro de 2016
Spots de rádio
– Produção de 12 spots de rádio sobre os comitês e dicas de cuidado com o Rio Doce, enviados e disponibilizados para a imprensa, principalmente as rádios, para veiculação gratuita.
Março de 2016
Documentário
– Produção de um documentário da visita dos comitês à área atingida, mostrando a realidade e falando dos trabalhos dos comitês em prol da bacia do Rio Doce.
Boletim especial
– Boletim impresso com matéria sobre o rompimento, o posicionamento e os trabalhos dos comitês em prol da bacia do Rio Doce.
Adesivos e bonés
– Peças com a identidade visual da campanha.
Cartilhas
– Cartilhas educativas sobre a bacia do Rio Doce, os comitês e sua atuação, com o intuito de explicar para a população quem é e qual o trabalho (importância) dos comitês.
Abril de 2016
Cartazes
– Cartazes para distribuição em escolas sobre o papel dos comitês com o objetivo de destacar a atuação deles em prol do Rio Doce.
Maio de 2016
Revista Rio Doce
– Revista anual tendo a campanha como destaque e as pautas relacionadas com o rompimento da barragem, os problemas e a atuação dos comitês para a revitalização do Rio Doce.
Parcerias
Fechamento de parcerias para ampliar a visibilidade das ações e envolvimento estratégico dos membros dos comitês na força-tarefa do governo federal, assim como em iniciativas para recuperação do rio.
– Duas grandes ações foram fechadas: América Futebol Clube (doação de R$ 50 mil reais). Fechamento da parceria em novembro de 2015. Uso da verba na campanha O Doce não morreu em 2016
Público atingido
– Conselheiros dos comitês: 650
– Comunidade da bacia do Rio Doce: 86.715 km2, 3,5 milhões de habitantes
– Imprensa local, regional, estadual e nacional: mais de 700 matérias veiculadas na imprensa
– Sociedade em geral (Brasil)
Equipe envolvida
Prefácio Comunicação
– Ana Luiza Purri (Diretora de Comunicação)
– Débora Santana (Coordenadora de Comunicação)
– Isabela Lobo (Jornalista)
– Samuel Martins (Jornalista)
– Fabiana Conrado (Jornalista)
– Maíra Bueno (Jornalista)
– Guilherme Barbosa (Jornalista)
– Umberto Nunes (Estagiário)
– Tercio Lemos (Diretor de arte)
– Angelo Campos (Diagramador)
– Bruno Fernandes (Web designer)
– Patrícia Sacco (Designer)
– Mariana Maia (Produtora gráfica)
Ibio
– Juliana Vilela – Analista responsável pelo contrato de comunicação CBH-Doce/Prefácio.
Desenvolvido para os Comitês de Bacia Hidrográfica do Rio Doce, o case venceu a categoria Sustentabilidade do Troféu Jatobá PR 2017. Confira abaixo o vídeo de apresentação e a descrição completa do planejamento e ações realizadas.